A REF – Réseau des Émetteurs Français – pediu à IARU Região 1 para fazer um inquérito junto das associações nacionais da Região 1 (IARU), relativa às condições/características e custos dos exames e da licença.
As questões suscitadas no inquérito foram:
- Programa de exame;
- Questões colocadas nos exames;
- Condução/responsabilidade pelos exames;
- Custo dos exames;
- Taxa anual da licença de amador.
Dos 30 países que responderam, verifica-se:
- Em 16 países o programa de exames foi desenvolvido pelo regulador e pela associação nacional, sozinha ou em conjunto com outras associações locais;
- Em 21 países as questões colocadas no exame foram desenvolvidas pela associação nacional, no quadro de um acordo com o regulador;
- Em 18 países, as sessões de exame são geridas pela associação nacional, sozinha ou em conjunto com outras associações locais, no quadro de um acordo com o regulador;
- Em 10 países a licença é gratuita ou é paga uma única vez (vitalícia).
Verifica-se ainda que a Alemanha é a que tem os exames mais caros (80 ou 110 Euros) e uma taxa de licença vitalícia de 70 Euro.
Contudo, os países mais caros são a Holanda e a Noruega.
Na Holanda o exame custa 62 Euros e a taxa anual é de 34 Euros.
Na Noruega paga-se uma taxa única de 210 Euros (exame e licença vitalícia).
O país da Região 1 onde é mais barato ser radioamador é a Libéria, onde não se pagam taxas de exame e de licença.
Portugal está, sensivelmente, a meio da tabela de custos.